"Para
nós, assumidamente cristãos, onde está a salvação? Jesus dizia que, no banquete
do “Reino”, muitos apareceriam a dizer: “comemos e bebemos contigo e tu
ensinaste nas nossas praças”; mas receberiam como resposta: “não sei de onde
sois; afastai-vos de mim todos os que praticais a iniquidade”. Este aviso toca
de forma especial aqueles que conheceram bem Jesus, que se sentaram com Ele à
mesa (da Eucaristia), que escutaram as suas palavras, que fizeram parte do
conselho pastoral da paróquia, que foram fiéis guardiães das chaves da igreja
ou dos cheques da conta bancária paroquial, que até, se calhar, se sentaram em
tronos episcopais ou papais… mas que nunca se preocuparam em entrar pela “porta
estreita” do serviço, da simplicidade, do amor, do dom da vida. Esses – Jesus é
perfeitamente claro e objetivo – não terão lugar no “Reino”.
A
salvação é um dom de Deus. Ele tomou a iniciativa de nos dar o seu Filho, que
deu a sua vida para fazer de nós salvos. Mas é necessário ainda que
participemos nesta salvação. Fomos batizados, catequizados, talvez fomos também
fiéis praticantes, mas isso não basta para entrar no Reino. Será preciso que
manifestemos pelos atos a nossa adesão à salvação proposta por Cristo. Deus
quer salvar-nos, contando connosco. É sobre este amor que seremos julgados:
“Vinde a Mim, benditos de meu Pai, vós que destes de comer ou beber, vós que
visitastes o prisioneiro ou o doente, vós que vestistes aquele que estava nu…”
Aqueles que terão feito o mal serão afastados do Reino. Aqueles que terão feito
o bem estarão no número dos eleitos. (Dehonianos)
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