Durante as férias, as igrejas
esvaziam-se de pessoas, principalmente das crianças da catequese e dos seus
pais. Desaparecem sem rasto para voltarem, religiosamente, para o início do ano
pastoral em setembro. Cumprem a rotina da catequese, mas esquecem a rotina do
espírito. O alimento espiritual que a eucaristia proporciona e que nós,
enquanto católicos, afirmamos querer receber, não "mete férias". Tal
como o corpo, que precisa de alimento constante, também o espírito necessita de
tal alimento. Na paróquia ou no local de veraneio, as igrejas continuam abertas
e a eucaristia continua a celebrar-se, mas sem crianças. E porquê? Porque os
pais não vão com os filhos à eucaristia. Muitas vezes, porque os próprios
catequistas também deixaram de ir, e os pais, que nunca ficavam com os seus
filhos na eucaristia, não têm onde os deixar.
A sociedade encontra-se num
ponto de viragem. Somos ensinados hoje a agir sem levantar ondas, sem darmos
testemunho, sem nos fazermos notar. E o mesmo se passa com a religião. Os pais
têm a fé suficiente para porem os seus filhos na catequese, na esperança de que
os catequistas os eduquem, mas esquecem-se que a primeira catequese é em casa,
e que é lá que se deve dar a verdadeira educação na fé, principalmente através
do exemplo.
( In Família cristã)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Por favor deixe o seu comentário...a sua opinião conta!