O
período de férias é ocasião propícia para reforçar a fidelidade à prática
religiosa e melhorar as atitudes no seio da família. Na verdade, o gozo do
tempo livre pode acontecer sem prejuízo do descanso festivo (prática religiosa
e eucaristia dominical). Sempre e em todo o lugar, o crente pode reservar
espaços para louvar e agradecer os dons de saúde e bem-estar, paz e harmonia
concedidos à família. A este propósito, Bento XVI escreve que «longe de Deus, o
homem vive inquieto e está mal. A alienação psicológica e social e as inúmeras
neuroses que caracterizam as sociedades opulentas devem-se também a causas de
origem espiritual.» (Caritas in Veritate, n.º 76)
As
férias são sim tempo favorável para estar (ou aprender a estar) generosamente
ao serviço uns dos outros, especialmente no seio da família. Por outro lado,
exigem-nos atenções para não prejudicar o meio ambiente e atitudes para
corrigir erros que outros possam ter cometido. Nas férias pode-se aprender a tolerância
e o respeito pelos outros, a construir a paz, apreciando a diferença de usos e
costumes, enriquecendo o próprio património cultural.
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