12/07/2014

Reflexão da semana.

A fé não vai de férias
Mais importante do que descobrir um país em 15 dias é redescobrir a nossa própria família em 15 dias. As férias são um momento precioso para um tempo familiar rico e inesquecível. Os pais, os guias da família, não só orientam os filhos na vida, como lhes devem ensinar a ver a Beleza no mundo.
As férias são ótimas por causa do descanso, das viagens, das idas à praia, mas sobretudo porque, para a maioria, há a possibilidade de pais e filhos estarem mais tempo juntos. Ou seja, é o tempo ideal de as famílias serem famílias. As férias permitem conhecer facetas diferentes de uns e outros que, no ritmo do quotidiano, nem sempre são percetíveis ou ainda não foram descobertas. Pais e filhos, ao estarem disponíveis para fazerem coisas diferentes, descobrem-se e conhecem-se em dimensões nunca antes mostradas.

A família é um espaço de crescimento, um núcleo de afeto e de transmissão de vida, e é por isso uma força poderosa para a vida quotidiana de cada um: seja para os pais, seja para os filhos.
É a partir da família que se constrói a comunidade, e é pela construção da comunidade que o mundo, a sociedade, se enriquece constantemente. Relembrando as palavras de um grande pedagogo da fé, o agora Beato João Paulo II, na Exortação Apostólica Familiaris Consortio: «A família, fundada e vivificada pelo amor, é uma comunidade de pessoas: de esposos, homem e mulher, de pais e filhos, e dos parentes. A sua primeira tarefa é a de viver fielmente a realidade da comunhão num constante empenho por fazer crescer uma autêntica comunidade de pessoas.»

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