30/09/2017

Avisos

DIA 1 outubro, domingo
Dia de Eleições autárquicas Portuguesas para eleger os presidentes da câmaras municipais, os seus vereadores e assembleias municipais, bem como as assembleias de freguesia, das quais sairão os executivos das juntas de freguesia.

DIA 2 outubro, segunda
21h00 – Encontro para todos os Grupos Corais

DIA 4 outubro, quarta
21h00 –  Reunião da Equipa de Animação

DIA 7 outubro, sábado
20h00 – Abertura do Ano Pastoral e da Catequese. Concentração no largo do mercado onde será feita a apresentação pública da meta para o presente Ano Pastoral. Peregrinação até à Igreja (que estará fechada). Celebração da Eucaristia com envio e bênção de todos os agentes da pastoral.
No dia 8 domingo, não haverá missa às 08h00 e 11h00. Façamos um esforço para alterar as nossas rotinas e nos congregarmos no lançamento de mais um ano Pastoral.

OBLATA PAROQUIAL

Os elementos do Conselho Económico, Fábrica da Igreja irão proceder à recolha da Oblata Paroquial, a partir do próximo fim de semana, passando pelas diferentes casas que fazem parte da paróquia.
Durante a semana
Quarta e sexta – Eucaristia às 07h30.

Esta semana não haverá Cartório
Durante a semana
Quarta e sexta – Eucaristia às 07h30 Cartório das 18h00 às 20h00.
Contactos:
Pároco –  969016406.
Site: http://paroquiapardilho.wixsite.com/paroquiapardilho


Para Refletir

• Antes de mais, a parábola dos dois filhos chamados para trabalhar “na vinha” do pai sugere que, na perspectiva de Deus, todos os seus filhos são iguais e têm a mesma responsabilidade na construção do Reino. Deus tem um projecto para o mundo e quer ver todos os seus filhos – sem distinção de raça, de cor, de estatuto social, de formação intelectual – implicados na concretização desse projecto. Ninguém está dispensado de colaborar com Deus na construção de um mundo mais humano, mais justo, mais verdadeiro, mais fraterno. Tenho consciência de que também eu sou chamado a trabalhar na vinha de Deus?

• Diante do chamamento de Deus, há dois tipos de resposta… Há aqueles que escutam o chamamento de Deus, mas não são capazes de vencer o imobilismo, a preguiça, o comodismo, o egoísmo, a auto-suficiência e não vão trabalhar para a vinha (mesmo que tenham dito “sim” a Deus e tenham sido baptizados); e há aqueles que acolhem o chamamento de Deus e que lhe respondem de forma generosa. De que lado estou eu? Estou disposto a comprometer-me com Deus, a aceitar os seus desafios, a empenhar-me na construção de um mundo mais bonito e mais feliz, ou prefiro demitir-me das minhas responsabilidades e renunciar a ter um papel activo no projecto criador e salvador que Deus tem para os homens e para o mundo?

• O que é que significa, exactamente, dizer “sim” a Deus? É ser baptizado ou crismado? É casar na igreja? É fazer parte de uma confraria qualquer da paróquia? É fazer parte da equipa que gere a Fábrica da Igreja? É ter feito votos num qualquer instituto religiosos? É ir todos os dias à missa e rezar diariamente a Liturgia das Horas? Atenção: na parábola apresentada por Jesus, não chega dizer um “sim” inicial a Deus; mas é preciso que esse “sim” inicial se confirme, depois, num verdadeiro empenho na “vinha” do Senhor. Ou seja: não bastam palavras e declarações de boas intenções; é preciso viver, dia a dia, os valores do Evangelho, seguir Jesus nesse caminho de amor e de entrega que Ele percorreu, construir, com gestos concretos, um mundo de justiça, de bondade, de solidariedade, de perdão, de paz. Como me situo face a isto: sou um cristão “de registo”, que tem o nome nos livros da paróquia, ou sou um cristão “de facto”, que dia a dia procura acolher a novidade de Deus, perceber os seus desafios, responder aos seus apelos e colaborar com Ele na construção de uma nova terra, de justiça, de paz, de fraternidade, de felicidade para todos os homens?

• Nas nossas comunidades cristãs aparecem, com alguma frequência, pessoas que sabem tudo sobre Deus, que se consideram família privilegiada de Deus, mas que desprezam esses irmãos que não têm um comportamento “religiosamente correcto” ou que não cumprem estritamente as regras do “bom comportamento” cristão… Atenção: não temos qualquer autoridade para catalogar as pessoas, para as excluir e marginalizar… Na perspectiva de Deus, o importante não é que alguém se tenha afastado ou que tenha assumido comportamentos marginais e escandalosos; o essencial é que tenha acolhido o chamamento de Deus e que tenha aceitado trabalhar “na vinha”. A este propósito, Jesus diz algo de inaudito aos “santos” príncipes dos sacerdotes e anciãos do povo: “os publicanos e as mulheres de má vida irão diante de vós para o Reino de Deus”. Hoje, que é que isto significa? Hoje, quem são os “vós”? Hoje, quem são os “publicanos e mulheres de má vida”?(Dehonianos)

01 OUTUBRO 2017 XXVI DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

01 OUTUBRO 2017
XXVI DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A


Leitura 1: Ez 18,25-28
Salmo: “Lembrai-Vos, Senhor, da vossa misericórdia." - salmo 24 (25)
Leitura 2: Filip 2,1-11
Aclamação do Evangelho: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, diz o Senhor;
Eu conheço-as e elas seguem-Me." - Jo 10,27
Evangelho:  Mt 21,28-32

23/09/2017

Avisos

DIA 24 setembro, domingo
Das 09h00 às 10h30 – Inscrições para a catequese (do 1º ao 12º ano)
DIA 27 setembro, quarta
21h00 – Reunião da Direção do Centro Paroquial
DIA 29 setembro, sexta
21h00 – Reunião de catequistas
DIA 30 setembro, sábado
Das 9h00 às 12h30 –  No Seminário de Aveiro encontro com todos os catequistas sobre a carta pastoral "Catequese: A alegria do Encontro com Jesus Cristo". (Devem levar o documento que já foi distribuído na última reunião de catequistas)
OBLATA PAROQUIAL
Os elementos do Conselho Económico, Fábrica da Igreja irão proceder à recolha da Oblata Paroquial, a partir do fim de semana 7/8 de outubro, passando pelas diferentes casas que fazem parte da paróquia.
Durante a semana
Quarta e sexta – Eucaristia às 07h30 Cartório das 18h00 às 20h00.
Contactos:
Pároco –  969016406.
Site: http://paroquiapardilho.wixsite.com/paroquiapardilho

DIA 1 de Outubro, domingo
Dia de Eleições autárquicas Portuguesas para eleger os presidentes da câmaras municipais, os seus vereadores e assembleias municipais, bem como as assembleias de freguesia, das quais sairão os executivos das juntas de freguesia.

Para Refletir

• Antes de mais, o nosso texto deixa claro que o Reino de Deus (esse mundo novo de salvação e de vida plena) é para todos sem excepção. Para Deus não há marginalizados, excluídos, indignos, desclassificados… Para Deus, há homens e mulheres – todos seus filhos, independentemente da cor da pele, da nacionalidade, da classe social – a quem Ele ama, a quem Ele quer oferecer a salvação e a quem Ele convida para trabalhar na sua vinha. A única coisa verdadeiramente decisiva é se os interpelados aceitam ou não trabalhar na vinha de Deus. Fazer parte da Igreja de Jesus é fazer uma experiência radical de comunhão universal.

• Todos têm lugar na Igreja de Jesus… Mas todos terão a mesma dignidade e importância? Jesus garante que sim. Não há trabalhadores mais importantes do que os outros, não há trabalhadores de primeira e de segunda classe. O que há é homens e mulheres que aceitaram o convite do Senhor – tarde ou cedo, não interessa – e foram trabalhar para a sua vinha. Dentro desta lógica, que sentido é que fazem certas atitudes de quem se sente dono da comunidade porque “estou aqui há mais tempo do que os outros”, ou porque “tenho contribuído para a comunidade mais do que os outros”? Na comunidade de Jesus, a idade, o tempo de serviço, a cor da pele, a posição social, a posição hierárquica, não servem para fundamentar qualquer tipo de privilégios ou qualquer superioridade sobre os outros irmãos. Embora com funções diversas, todos são iguais em dignidade e todos devem ser acolhidos, amados e considerados de igual forma.

• O nosso texto denuncia ainda essa concepção de Deus como um “negociante”, que contabiliza os créditos dos homens e lhes paga em consequência. Deus não faz negócio com os homens: Ele não precisa da mercadoria que temos para Lhe oferecer. O Deus que Jesus anuncia é o Pai que quer ver os seus filhos livres e felizes e que, por isso, derrama o seu amor, de forma gratuita e incondicional, sobre todos eles. Sendo assim que sentido fazem certas expressões da vivência religiosa que são autênticas negociatas com Deus (“se tu me fizeres isto, prometo-te aquilo”; “se tu me deres isto, pago-te com aquilo”)?

• Entender que Deus não é um negociante, mas um Pai cheio de amor pelos seus filhos, significa também renunciar a uma lógica interesseira no nosso relacionamento com ele. O cristão não faz as coisas por interesse, ou de olhos postos numa recompensa (o céu, a “sorte” na vida, a eliminação da doença, o adivinhar a chave da lotaria), mas porque está convicto de que esse comportamento que Deus lhe propõe é o caminho para a verdadeira vida. Quem segue o caminho certo, é feliz, encontra a paz e a serenidade e colhe, logo aí, a sua recompensa.

• Com alguma frequência encontramos cristãos que não entendem porque é que Deus ama e aceita na sua família, em pé de igualdade com os filhos da primeira hora, esses que só tardiamente responderam ao apelo do Reino. Sentem-se injustiçados, incompreendidos, ciumentos, invejosos e condenam, mais ou menos veladamente, essa lógica de misericórdia que, à luz dos critérios humanos, lhes parece muito injusta. Na sua perspectiva, a fidelidade a Deus e aos seus mandamentos merece uma recompensa e esta deve ser tanto maior quanto maior a antiguidade e a qualidade dos “serviços” prestados a Deus. Que sentido faz esta lógica à luz dos ensinamentos de Jesus?
(Dehonianos)

24 SETEMBRO 2017 XXV DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

24 SETEMBRO 2017
XXV DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A


Leitura 1: Is 55,6-9
Salmo: “O Senhor está perto de quantos O invocam." - salmo 144 (145)
Leitura 2: Filip 1,20c-24.27a
Aclamação do Evangelho: "Abri, Senhor, os nossos corações,
para aceitarmos a palavra do vosso Filho." - cf. Actos 16,14b
Evangelho:  Mt 20,1-16a

15/09/2017

Avisos

No dia 12 de Setembro, as Paróquias de Pardilhó e do Bunheiro, estiveram representadas no último adeus ao Dom António Francisco dos Santos, Bispo do Porto e que tinha sido Bispo de Aveiro,
”o nosso Bispo”.
As duas paróquias quiseram prestar homenagem sentida pela saudade que permanece, e agradecer o exemplo cristão que nos deixou de simplicidade, bondade, que fez com que ninguém lhe fosse indiferente e não ficasse indiferente para ninguém.
Será eternamente lembrado pela sua bondade, pelo seu sorriso, simpatia, pelas suas palavras sábias e sensatas, pela sua sinceridade e espontaneidade.
Fica a oração e a gratidão. Paz à sua alma e que interceda por nós.

DIAS 17 e 24 setembro, domingo
Das 09h00 às 10h30 – Inscrições para a catequese (do 1º ao 12º ano)

DIA 20 setembro, quarta
21h00 – No salão paroquial, reunião com todas as Equipas de Zona e seus Mensageiros. É importante a presença de todos, para podermos em conjunto perceber o caminho a percorrer neste Ano Pastoral. Quem tiver problemas de deslocação, por ser à noite, fale com a Equipa de Zona ou Equipa de Animação e todos em conjunto tentaremos resolver.

Os elementos do Conselho Económico, Fábrica da Igreja irão proceder à recolha da Oblata Paroquial, a partir do fim de semana 7/8 de outubro, passando pelas diferentes casas que fazem parte da paróquia.
Durante a semana:
Quarta e sexta – Eucaristia às 07h30 Cartório das 18h00 às 20h00.

Contactos:
Pároco –  969016406.
Site: http://paroquiapardilho.wixsite.com/paroquiapardilho

PARA REFLETIR


O Evangelho deste domingo é sobre a necessidade de perdoar sempre, de forma radical e ilimitada. Trata-se – todos estamos conscientes do facto – de uma das exigências mais difíceis que Jesus nos faz. No entanto não há, neste campo, meias tintas, dúvidas, evasivas, desculpas: trata-se de um valor fundamental da proposta de Jesus. Ele deu testemunho, em gestos concretos, do amor, da bondade e da misericórdia do Pai. Na cruz, ele morreu pedindo perdão para os seus assassinos… Ora o cristão é, antes de mais, um seguidor de Jesus. Pessoalmente, como é que me situo face a isto?

O perdão e a misericórdia tornam-se ainda mais complicados à luz dos valores que presidem à construção do nosso mundo. O “mundo” considera que perdoar é próprio dos fracos, dos vencidos, dos que desistem de impor a sua personalidade e a sua visão do mundo; Deus considera que perdoar é dos fortes, dos que sabem o que é verdadeiramente importante, dos que estão dispostos a renunciar ao seu orgulho e auto-suficiência para apostar num mundo novo, marcado por relações novas e verdadeiras entre os homens. Na verdade, a lógica do mundo só tem aumentado a espiral de violência, de injustiça, de morte; a lógica de Deus tem ajudado a mudar os corações e frutificado em gestos de amor, de partilha, de diálogo e de comunhão. Para mim, qual destas duas propostas faz mais sentido? Qual destes dois caminhos pode ajudar a instaurar uma realidade mais humana, mais harmoniosa, mais feliz?

O que significa, realmente, perdoar? Significa ceder sempre diante daqueles que nos magoam e nos ofendem? Significa encolher os ombros e seguir adiante quando nos confrontamos com uma situação que causa morte e sofrimento a nós ou a outros nossos irmãos? Significa “deixar correr” enquanto forem coisas que não nos afectem directamente? Significa pactuar com a injustiça e a opressão? Significa tolerar tudo num silêncio feito de cobardia e de conformismo? Não. O perdão não pode ser confundido com passividade, com alienação, com conformismo, com cobardia, com indiferença… O cristão, diante da injustiça e da maldade, não esconde a cabeça na areia, fingindo que não viu nada… O cristão não aceita o pecado e não se cala diante do que está errado; mas não guarda rancor para com o irmão que falhou, nem permite que as falhas derrubem as possibilidades de encontro, de comunhão, de diálogo, de partilha… Perdoar não significa isolar-se num silêncio ofendido, ou demitir-se das responsabilidades na construção de um mundo novo e melhor; mas significa estar sempre disposto a ir ao encontro, a estender a mão, a recomeçar o diálogo, a dar outra oportunidade.

Este Evangelho recorda-nos – talvez ainda de forma mais clara e concludente – aquilo que a primeira leitura já sugeria: quem faz a experiência do perdão de Deus, envolve-se numa lógica de misericórdia que tem, necessariamente, implicações na forma de abordar os irmãos que falharam. Não podemos dizer que Deus não perdoa a quem é incapaz de perdoar aos irmãos; mas podemos dizer que experimentar o amor de Deus e deixar-se transformar por Ele significa assumir uma outra atitude para com os irmãos, uma atitude marcada pela bondade, pela compreensão, pela misericórdia, pelo acolhimento, pelo amor.(Dehonianos)

17 SETEMBRO 2017 XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

17 SETEMBRO 2017
XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A


Leitura 1: Sir 27,33-28,9
Salmo: “O Senhor é clemente e compassivo, paciente e cheio de bondade." - salmo 102 (103)
Leitura 2: Rom 14,7-9
Aclamação do Evangelho: "Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
amai-vos uns aos outros como Eu vos amei." - Jo 13,34
Evangelho:  Mt 18,21-35

14/09/2017

Adeus ao D. António Francisco dos Santos

No dia 12 de Setembro, as Paróquias de Pardilhó e do Bunheiro  estiveram representadas no último adeus ao Dom António Francisco dos Santos, Bispo do Porto e que tinha sido Bispo de Aveiro,” o nosso Bispo”.
As duas paróquias quiseram prestar homenagem  sentida pela saudade que permanece e agradecer o exemplo cristão que nos deixou de simplicidade, bondade, que fez com que ninguém lhe fosse indiferente e não ficasse indiferente para ninguém.
Será eternamente lembrado pela sua bondade, pelo seu sorriso, simpatia, pelas suas palavras sábias e sensatas, pela sua sinceridade e espontaneidade.

Fica a oração e a gratidão . Paz à sua alma e que interceda por nós.




11/09/2017

Morreu D. António Francisco dos Santos, Bispo do Porto

As comunidades de Pardilhó e Bunheiro, vão-se juntar nesta hora de pesar e vão prestar homenagem ao Bispo D. António Francisco dos Santos.
O nosso Pároco pede ás nossas comunidades para se juntar a ele nesta hora de pesar, para isso quem quiser acompanhar as nossas comunidades, juntarem-se na estação de Estarreja amanhã (dia 12) para seguir no comboio das 19:32 em direcção ao Porto.

09/09/2017

Avisos

DIA 13 setembro, quarta
21h00 – Reunião do Conselho Económico/Fábrica da Igreja

DIA 14 setembro, quinta
21h00 – Reunião para todos os catequistas.
DIAS 17 e 24 setembro, domingo
Das 09h00 às 10h30 – Inscrições para a catequese (do 1º ao 12º ano)
Durante a semana:
Quarta e sexta – Eucaristia às 07h30 Cartório das 18h00 às 20h00.

Contactos:
Pároco –  969016406.

Para Refletir

• A palavra “tolerância” é uma palavra profundamente cristã, que sugere o respeito pelo outro, pelas suas diferenças, até pelos seus erros e falhas. No entanto, o que significa “tolerância”? Significa que cada um pode fazer o mal ou o bem que quiser, sem que tal nos diga minimamente respeito? Implica recusarmo-nos a intervir quando alguém toma atitudes que atentam contra a vida, a liberdade, a dignidade, os direitos dos outros? Quer dizer que devemos ficar indiferentes quando alguém assume comportamentos de risco, porque ele “é maior e vacinado” e nós não temos nada com isso? Quais são as fronteiras da “tolerância”? Diante de alguém que se obstina no erro, que destrói a sua vida e a dos outros, devemos ficar de braços cruzados? Até que ponto vai a nossa responsabilidade para com os irmãos que nos rodeiam? A “tolerância” não será, tantas vezes, uma desculpa que serve para disfarçar a indiferença, a demissão das responsabilidades, o comodismo?

• O Evangelho deste domingo sugere a nossa responsabilidade em ajudar cada irmão a tomar consciência dos seus erros. Convida-nos a respeitar o nosso irmão, mas a não pactuar com as atitudes erradas que ele possa assumir. Amar alguém é não ficar indiferente quando ele está a fazer mal a si próprio; por isso, amar significa, muitas vezes, corrigir, admoestar, questionar, discordar, interpelar… É preciso amar muito e respeitar muito o outro, para correr o risco de não concordar com ele, de lhe fazer observações que o vão magoar; no entanto, trata-se de uma exigência que resulta do mandamento do amor…

• Que atitude tomar em relação a quem erra? Como proceder? Antes de mais, é preciso evitar publicitar os erros e as falhas dos outros. O denunciar publicamente o erro do irmão, pode significar destruir-lhe a credibilidade e o bom-nome, a paz e a tranquilidade, as relações familiares e a confiança dos amigos. Fazer com que alguém seja julgado na praça pública – seja ou não culpado – é condená-lo antecipadamente, é não dar-lhe a possibilidade de se defender e de se explicar, é restringir-lhe o direito de apelar à misericórdia e à capacidade de perdão dos outros irmãos. Humilhar o irmão publicamente é, sobretudo, uma grave falta contra o amor. É por isso que o Evangelho de hoje convida a ir ao encontro do irmão que falhou e a repreendê-lo a sós…

• Sobretudo, é preciso que a nossa intervenção junto do nosso irmão não seja guiada pelo ódio, pela vingança, pelo ciúme, pela inveja, mas seja guiada pelo amor. A lógica de Deus não é a condenação do pecador, mas a sua conversão; e essa lógica devia estar sempre presente, quando nos confrontamos com os irmãos que falharam. O que é que nos leva, por vezes, a agir e a confrontar os nossos irmãos com os seus erros: o orgulho ferido, a vontade de humilhar aquele que nos magoou, a má vontade, ou o amor e a vontade de ver o irmão reencontrar a felicidade e a paz?

• A Igreja tem o direito e o dever de pronunciar palavras de denúncia e de condenação, diante de actos que afectam gravemente o bem comum… No entanto, deve distinguir claramente entre a pessoa e os seus actos errados. As acções erradas devem ser condenadas; os que cometeram essas acções devem ser vistos como irmãos, a quem se ama, a quem se acolhe e a quem se dá sempre outra oportunidade de acolher as propostas de Jesus e de integrar a comunidade do Reino. (Dehonianos)

10 SETEMBRO 2017 XXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A ​

10 SETEMBRO 2017
XXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A


Leitura 1: Ez 33,7-9
Salmo: “Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações." - salmo 94 (95)
Leitura 2: Rom 13,8-10
Aclamação do Evangelho: "Em Cristo, Deus reconcilia o mundo consigo
e confiou-nos a palavra da reconciliação." - 2Cor 5,19
Evangelho:  Mt 18,15-20

02/09/2017

Avisos

DIA 6 setembro, quarta
21h00 – Reunião da Equipa de Animação

DIAS 17 e 24 setembro, domingo
Das 09h00 às 10h30 – Inscrições para a catequese (do 1º ao 12º ano)


Durante a semana

Quarta e sextaEucaristia às 07h30 Cartório das 18h00 às 20h00.
Contactos:
Pároco –  969016406.
Site: http://paroquiapardilho.wixsite.com/paroquiapardilho

Para Refletir

• Frente a frente, o Evangelho deste domingo coloca a lógica dos homens (Pedro) e a lógica de Deus (Jesus). A lógica dos homens aposta no poder, no domínio, no triunfo, no êxito; garante-nos que a vida só tem sentido se estivermos do lado dos vencedores, se tivermos dinheiro em abundância, se formos reconhecidos e incensados pelas multidões, se tivermos acesso às festas onde se reúne a alta sociedade, se tivermos lugar no conselho de administração da empresa. A lógica de Deus aposta na entrega da vida a Deus e aos irmãos; garante-nos que a vida só faz sentido se assumirmos os valores do Reino e vivermos no amor, na partilha, no serviço, na solidariedade, na humildade, na simplicidade. Na minha vida de cada dia, estas duas perspectivas confrontam-se, a par e passo… Qual é a minha escolha? Na minha perspectiva, qual destas duas propostas apresenta um caminho de felicidade seguro e duradouro?

• Jesus tornou-Se um de nós para concretizar os planos do Pai e propor aos homens – através do amor, do serviço, do dom da vida – o caminho da salvação, da vida verdadeira. Neste texto (como, aliás, em muitos outros), fica claramente expressa a fidelidade radical de Jesus a esse projecto. Por isso, Ele não aceita que nada nem ninguém O afaste do caminho do dom da vida: dar ouvidos à lógica do mundo e esquecer os planos de Deus é, para Jesus, uma tentação diabólica que Ele rejeita duramente. Que significado e que lugar ocupam na minha vida os projectos de Deus? Esforço-me por descobrir a vontade de Deus a meu respeito e a respeito do mundo? Estou atento a esses “sinais dos tempos” através dos quais Deus me interpela? Sou capaz de acolher e de viver com fidelidade e radicalidade as propostas de Deus, mesmo quando elas são exigentes e vão contra os meus interesses e projectos pessoais?

• Quem são os verdadeiros discípulos de Jesus? Muitos de nós receberam uma catequese que insistia em ritos, em fórmulas, em práticas de piedade, em determinadas obrigações legais, mas que deixou para segundo plano o essencial: o seguimento de Jesus. A identidade cristã constrói-se à volta de Jesus e da sua proposta de vida. Que nenhum de nós tenha dúvidas: ser cristão é bem mais do que ser baptizado, ter casado na igreja, organizar a festa do santo padroeiro da paróquia, ou dar-se bem com o padre… Ser cristão é, essencialmente, seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida. O cristão é aquele que faz de Jesus a referência fundamental à volta da qual constrói toda a sua existência; e é aquele que renuncia a si mesmo e que toma a mesma cruz de Jesus.

• O que é “renunciar a si mesmo”? É não deixar que o egoísmo, o orgulho, o comodismo, a auto-suficiência dominem a vida. O seguidor de Jesus não vive fechado no seu cantinho, a olhar para si mesmo, indiferente aos dramas que se passam à sua volta, insensível às necessidades dos irmãos, alheado das lutas e reivindicações dos outros homens; mas vive para Deus e na solidariedade, na partilha e no serviço aos irmãos.
• O que é “tomar a cruz”? É amar até às últimas consequências, até à morte. O seguidor de Jesus é aquele que está disposto a dar a vida para que os seus irmãos sejam mais livres e mais felizes. Por isso, o cristão não tem medo de lutar contra a injustiça, a exploração, a miséria, o pecado, mesmo que isso signifique enfrentar a morte, a tortura, as represálias dos poderosos.(Dehonianos)

03 SETEMBRO 2017 XXII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

03 SETEMBRO 2017
XXII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A


Leitura 1: Jer 20,7-9
Salmo: “A minha alma tem sede de Vós, meu Deus." - salmo 62 (63)
Leitura 2: Rom 12,1-2
Aclamação do Evangelho: "Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, ilumine os olhos do nosso coração,
para sabermos a que esperança fomos chamados." - cf. Ef 1,17-18
Evangelho:  Mt 16,21-27