Este período de férias sugere
uma reflexão sobre a forma como acolhemos o estrangeiro, o irmão diferente, o
“outro” que, por razões políticas, económicas, sociais, laborais, culturais,
turísticas, vem ao nosso encontro. Se Deus não discrimina ninguém, mas aceita
acolher à sua mesa todos os homens e mulheres, sem distinção, porque não
havemos de proceder da mesma forma? Particular cuidado e atenção devem
merecer-nos os imigrantes que não falam a nossa língua, que não têm casa, que
não têm trabalho, que sentem a ausência da família e dos amigos, que são
perseguidos pelas redes que exploram o trabalho escravo… O convite que Deus nos
faz é que vejamos em cada pessoa um irmão, independentemente das diferenças de
cor da pele, de nacionalidade, de língua ou de valores.
Os homens e as
mulheres, os casados e os divorciados, os pobres e os ricos, os instruídos e os
analfabetos, os conhecidos e os desconhecidos, os bons e os maus, os novos e os
velhos, todos são acolhidos na minha comunidade sem discriminação e todos são convidados
a pôr a render, para benefício dos irmãos, os talentos que Deus lhes deu?
Independentemente do
que os documentos da Igreja dizem, do que o Papa ou os bispos dizem, o que é
que eu faço para que a minha comunidade cristã seja um espaço de fraternidade,
onde todos se sentem acolhidos e amados?
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