Uma atitude, em relação às nossas férias, deve ser o
repouso. Na Bíblia, o relato da Criação apresenta-nos a norma do modelo divino,
consagrando o repouso como uma exigência do nosso programa de vida: “Tendo Deus
terminado no sétimo dia a obra que tinha feito, descansou do seu trabalho. Ele
abençoou o sétimo dia e o consagrou” (Gn 2,2-3). O Domingo, dia do Senhor para
nós, cristãos, é o tempo para nos dedicarmos mais às coisas de valor
transcendente, que desenvolvem a mente e o espírito, como a participação na
Missa, a leitura da Sagrada Escritura, e de textos para aprofundamento da
espiritualidade. Mas é, também, a oportunidade para descansarmos nosso
corpo, refazermos nossas forças, e cultivarmos a amizade numa dimensão maior.
Esse retempero espiritual torna-se imprescindível, a cada semana, senão a
pessoa embrutece-se, materializa-se e desumaniza-se.
Seguindo a mesma linha, o repouso mais prolongado nas
férias é sumamente necessário, para podermos, depois, retomar nossos ofícios
com capacidade produtiva renovada. Este é um fato comprovado por médicos,
psicólogos, e até regulamentado pela lei civil.
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