TEMPO PASCAL
A Quaresma é um belo e necessário itinerário de sete semanas que nos conduz pelos caminhos da oração, da conversão, do jejum e da partilha fraterna – Doação ao outro rumo à Páscoa. Depois, a partir da Páscoa, outras sete semanas nos levam, durante o tempo pascal, a irradiar a alegria da ressurreição. A Quaresma deve prepararmo-nos para irmos em missão ao encontro do Mundo, ao encontro do outro.
A Quaresma é, assim, para os cristãos, e deve ser através deles para todo o mundo, um convite a abrir a porta do nosso coração à alegria do evangelho.
A Páscoa vai conduzir-nos ao feliz anúncio da ressurreição e ao convite a vivermos, no espírito da alegria do evangelho a partilha
II Domingo de Páscoa – Alegra-te
“Meu Senhor e meu Deus”. A expressão mediante a qual o apóstolo Tomé manifestou a sua fé em Jesus ressuscitado foi também um grito de afirmação das comunidades cristãs do séc. I.
Sejamos testemunhas alegres de fé, nesta segunda semana da Páscoa, sem preconceitos, nem receios.
Somos convidados a partilhar a fé, com verdadeira alegria que habita em nossos corações. Procuremos levar esta alegria a alguém, que se encontre no desânimo, no desespero. Façamo-lo não apenas com uma palavra, mas também com um gesto que desperte a alegria (oferta de um doce, de uma flor… de uma música…, de um livro…de uma notícia, de uma carícia) naqueles a quem testemunhamos a nossa fé.
III Domingo de Páscoa – Leva
“A paz esteja convosco”. É com esta saudação que Jesus ressuscitado se dirige aos seus discípulos. Trata-se de um convite e de um desafio a todos os construtores da paz.
Sejamos portadores de paz, nesta terceira semana da Páscoa, traduzida em proximidade pessoal.
Somos convidados a levar a alegria do evangelho, tendo a coragem de mergulharmos naquilo que é estranho ou diferente, para nós. Procuremos, durante esta semana, ter uma conversa com alguém que precise da luz da fé e do amor de Jesus, para compreender o sentido da sua vida. “E isto sucede espontaneamente em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho, num caminho” (E.G. 127).
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