27/09/2014

Para Refletir

O que é que significa, exatamente, dizer “sim” a Deus? 
É ser batizado ou crismado? É casar na igreja? 
É fazer parte da equipa que gere a Fábrica da Igreja? 
É ter feito votos num qualquer instituto religiosos? 
É ir todos os dias à missa e rezar diariamente a Liturgia das Horas? 
Na parábola apresentada por Jesus, não chega dizer um “sim” inicial a Deus; mas é preciso que esse “sim” inicial se confirme, depois, num verdadeiro empenho na “vinha” do Senhor. 
Ou seja: não bastam palavras e declarações de boas intenções; é preciso viver, dia a dia, os valores do Evangelho, seguir Jesus nesse caminho de amor e de entrega que Ele percorreu, construir, com gestos concretos, um mundo de justiça, de bondade, de solidariedade, de perdão, de paz.
Por vezes aparecem, pessoas que sabem tudo sobre Deus, que se consideram família privilegiada de Deus, mas que desprezam os irmãos que não têm um comportamento “religiosamente correto” ou que não cumprem estritamente as regras do “bom comportamento” cristão…

Não temos qualquer autoridade para catalogar as pessoas, para as excluir e marginalizar… 
Na perspetiva de Deus, o importante não é que alguém se tenha afastado ou que tenha assumido comportamentos marginais e escandalosos; o essencial é que tenha acolhido o chamamento de Deus e que tenha aceitado trabalhar “na vinha”!

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