O que é que
significa, exatamente, dizer “sim” a Deus?
É ser batizado ou crismado? É casar
na igreja?
É fazer parte da equipa que gere a Fábrica da Igreja?
É ter feito
votos num qualquer instituto religiosos?
É ir todos os dias à missa e rezar
diariamente a Liturgia das Horas?
Na parábola apresentada por Jesus, não chega
dizer um “sim” inicial a Deus; mas é preciso que esse “sim” inicial se
confirme, depois, num verdadeiro empenho na “vinha” do Senhor.
Ou seja: não
bastam palavras e declarações de boas intenções; é preciso viver, dia a dia, os
valores do Evangelho, seguir Jesus nesse caminho de amor e de entrega que Ele
percorreu, construir, com gestos concretos, um mundo de justiça, de bondade, de
solidariedade, de perdão, de paz.
Por vezes aparecem,
pessoas que sabem tudo sobre Deus, que se consideram família privilegiada de
Deus, mas que desprezam os irmãos que não têm um comportamento “religiosamente
correto” ou que não cumprem estritamente as regras do “bom comportamento”
cristão…
Não temos qualquer
autoridade para catalogar as pessoas, para as excluir e marginalizar…
Na
perspetiva de Deus, o importante não é que alguém se tenha afastado ou que
tenha assumido comportamentos marginais e escandalosos; o essencial é que tenha
acolhido o chamamento de Deus e que tenha aceitado trabalhar “na vinha”!