27/09/2014

Para Refletir

O que é que significa, exatamente, dizer “sim” a Deus? 
É ser batizado ou crismado? É casar na igreja? 
É fazer parte da equipa que gere a Fábrica da Igreja? 
É ter feito votos num qualquer instituto religiosos? 
É ir todos os dias à missa e rezar diariamente a Liturgia das Horas? 
Na parábola apresentada por Jesus, não chega dizer um “sim” inicial a Deus; mas é preciso que esse “sim” inicial se confirme, depois, num verdadeiro empenho na “vinha” do Senhor. 
Ou seja: não bastam palavras e declarações de boas intenções; é preciso viver, dia a dia, os valores do Evangelho, seguir Jesus nesse caminho de amor e de entrega que Ele percorreu, construir, com gestos concretos, um mundo de justiça, de bondade, de solidariedade, de perdão, de paz.
Por vezes aparecem, pessoas que sabem tudo sobre Deus, que se consideram família privilegiada de Deus, mas que desprezam os irmãos que não têm um comportamento “religiosamente correto” ou que não cumprem estritamente as regras do “bom comportamento” cristão…

Não temos qualquer autoridade para catalogar as pessoas, para as excluir e marginalizar… 
Na perspetiva de Deus, o importante não é que alguém se tenha afastado ou que tenha assumido comportamentos marginais e escandalosos; o essencial é que tenha acolhido o chamamento de Deus e que tenha aceitado trabalhar “na vinha”!

20/09/2014

Avisos!

Durante a próxima semana, quarta e sexta-feira não haverá missa nem Cartório.

07h30 Quarta e Sexta-feira , haverá a oração do Terço.


ECOS do novo Bispo de Aveiro

“Perante uma Sé Catedral de Aveiro cheia, D. António Moiteiro apontou três dos seus principais desafios. Desde logo, criar espaços de fraternidade onde verdadeiramente se concretizem as palavras de Jesus.
Sublinhou também a importância de ser discípulo missionário e dirigiu uma mensagem às famílias: 
“Nos imensos desafios que se lhes deparam na realização da sua missão, um apelo a que não se fechem em si mesmas, mas que se abram à vida como um dom que vem de Deus”.

Depois, o novo bispo de Aveiro apelou à solidariedade para com os mais pobres: 
“Somos chamados a ser instrumentos de Deus ao serviço da libertação e promoção dos mais pobres porque a falta de solidariedade nas suas necessidades influi diretamente sobre a nossa relação com o pai bom que ouve o clamor dos seus filhos”.


Por fim, D. António Moiteiro recordou um sonho da Igreja: que deve ser de toda a comunidade, que todos tenham acesso à educação, aos cuidados de saúde e ao trabalho porque é nesse trabalho, afirmou, que o ser humano exprime e engrandece a dignidade da sua vida.”(Renascença)

Para Refletir

Todos têm lugar na Igreja de Jesus… 
Mas todos terão a mesma dignidade e importância? 
Jesus garante que sim. 
Não há trabalhadores mais importantes do que os outros, não há trabalhadores de primeira e de segunda classe. 
O que há é homens e mulheres que aceitaram o convite do Senhor – tarde ou cedo, não interessa – e foram trabalhar para a sua vinha. 
Na comunidade de Jesus, a idade, o tempo de serviço, a cor da pele, a posição social, a posição hierárquica, não servem para fundamentar qualquer tipo de privilégios ou qualquer superioridade sobre os outros irmãos. 
Embora com funções diversas, todos são iguais em dignidade e todos devem ser acolhidos, amados e considerados de igual forma.