28/10/2017

PARA REFLETIR


• Mais de dois mil anos de cristianismo criaram uma pesada herança de mandamentos, de leis, de preceitos, de proibições, de exigências, de opiniões, de pecados e de virtudes, que arrastamos pesadamente pela história. Algures durante o caminho, deixámos que o inevitável pó dos séculos cobrisse o essencial e o acessório; depois, misturámos tudo, arrumámos tudo sem grande rigor de organização e de catalogação e perdemos a noção do que é verdadeiramente importante. Hoje, gastamos tempo e energias a discutir certas questões que são importantes (o casamento dos padres, o sacerdócio das mulheres, o uso dos meios anticonceptivos, as questões acerca do que é ou não litúrgico, aos problemas do poder e da autoridade, os pormenores legais da organização eclesial…) mas continuamos a ter dificuldade em discernir o essencial da proposta de Jesus. O Evangelho deste domingo põe as coisas de forma totalmente clara: o essencial é o amor a Deus e o amor aos irmãos. Nisto se resume toda a revelação de Deus e a sua proposta de vida plena e definitiva para os homens. Precisamos de rever tudo, de forma a que o lixo acumulado não nos impeça de compreender, de viver, de anunciar e de testemunhar o cerne da proposta de Jesus.

• O que é “amar a Deus”? De acordo com o exemplo e o testemunho de Jesus, o amor a Deus passa, antes de mais, pela escuta da sua Palavra, pelo acolhimento das suas propostas e pela obediência total aos seus projectos – para mim próprio, para a Igreja, para a minha comunidade e para o mundo. Esforço-me, verdadeiramente, por tentar escutar as propostas de Deus, mantendo um diálogo pessoal com Ele, procurando reflectir e interiorizar a sua Palavra, tentando interpretar os sinais com que Ele me interpela na vida de cada dia? Tenho o coração aberto às suas propostas, ou fecho-me no meu egoísmo, nos meus preconceitos e na minha auto-suficiência, procurando construir uma vida à margem de Deus ou contra Deus? Procuro ser, em nome de Deus e dos seus planos, uma testemunha profética que interpela o mundo, ou instalo-me no meu cantinho cómodo e renuncio ao compromisso com Deus e com o Reino?

• O que é “amar os irmãos”? De acordo com o exemplo e o testemunho de Jesus, o amor aos irmãos passa por prestar atenção a cada homem ou mulher com quem me cruzo pelos caminhos da vida (seja ele branco ou negro, rico ou pobre, nacional ou estrangeiro, amigo ou inimigo), por sentir-me solidário com as alegrias e sofrimentos de cada pessoa, por partilhar as desilusões e esperanças do meu próximo, por fazer da minha vida um dom total a todos. O mundo em que vivemos precisa de redescobrir o amor, a solidariedade, o serviço, a partilha, o dom da vida… Na realidade, a minha vida é posta ao serviço dos meus irmãos, sem distinção de raça, de cor, de estatuto social? Os pobres, os necessitados, os marginalizados, os que alguma vez me magoaram e ofenderam, encontram em mim um irmão que os ama, sem condições?(Dehonianos)

Avisos

DIA 30 outubro, segunda
21h00 – Encontro com todos os grupos corais.
Quarta 1 novembro – Fieis Defuntos
15h00 – Missa dos Fieis Defuntos no cemitério
Oração
Senhor, quero hoje rezar-te por aqueles que desapareceram no mistério da morte. Dá o descanso àqueles que expiam, luz aos que esperam, paz aos que anseiam pelo teu infinito amor. Descansem em paz: na paz do porto seguro, na paz da meta alcançada, na tua paz, Senhor.
Vivam no teu amor aqueles que amaste, aqueles que me amaram. Não esqueças o bem que me fizeram, o bem que fizeram a outros. Esquece todo o mal que praticaram, risca-o do teu livro. Aos que passaram pela dor, àqueles que parecem ter sido imolados por um injusto destino, revela, com o teu rosto, os segredos da tua justiça, os mistérios do teu amor. Concede-me aquela vida interior que permite comunicar com o mundo invisível em que se encontram os nossos defuntos: esse mundo fora do tempo e do espaço, esse mundo que não é lugar, mas estado, e mundo que não está longe de mim, mas à minha volta, esse mundo que não é de mortos, mas de vivos. Ámen.
DIA 3 novembro, sexta
21h00 – Reunião com os pais das crianças matriculadas do 3º ano de catequese
Durante a semana
Quarta e sexta – Eucaristia às 07h30. Cartório das 18h00 às 20h00                                            
Contactos: Pároco – 969016406.
24 a 30 de janeiro - Peregrinação à Terra Santa – Quem estiver interessado em se inscrever é favor contactar o Pe. Filipe

29 OUTUBRO 2017 XXX DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

29 OUTUBRO 2017
XXX DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A


Leitura 1: Ex 22,20-26
Salmo: “Eu vos amo, Senhor: sois a minha força." - salmo 17 (18)
Leitura 2: 1 Tes 1,5c-10
Aclamação do Evangelho: "Se alguém Me ama, guardará a minha palavra, diz o Senhor;
meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada." - Jo 14,23
Evangelho:  Mt 22,34-40

21/10/2017

Avisos

DIA 25 outubro, quarta
14h00 – No Centro Paroquial de Assistência da Freguesia de Pardilhó com a colaboração da Guarda Nacional Republicana de Ovar, Ação de Sensibilização sobre medidas preventivas a tomar no dia-a-dia no âmbito da segurança. Toda a comunidade, e em especial aqueles que já têm mais experiência de vida estão convidados a participar nesta iniciativa. A vossa presença é bem-vinda. 
21h00 – No salão Paroquial reunião com todas as equipas de zona e seus mensageiros para lançamento da próxima ação “S. Martinho”

DIA 26 outubro, quinta
Das 21h00 às 22h30 – No Seminário de Aveiro, Formação Bíblica: O Evangelho segundo S. Marcos – Apresentação da Caminhada do Advento

DIA 27 outubro, sexta
21h00 – Reunião do Conselho Económico/Fábrica da Igreja

DIA 29 outubro, domingo
às 2:00 horas da manhã atrasamos o relógio de 60 minutos, passando para a 1:00 hora da manhã. A Hora Legal muda do regime de Verão para o regime de Inverno. A missa vespertina passará a ser às 19h00.

OBLATA PAROQUIAL
Os elementos do Conselho Económico, Fábrica da Igreja estão a proceder à recolha da Oblata Paroquial, passando pelas diferentes casas que fazem parte da paróquia.

Durante a semana
Quarta e sexta – Eucaristia às 07h30. Cartório das 18h00 às 20h00                                            
Contactos: Pároco – 969016406.

24 a 30 de janeiro - Peregrinação à Terra Santa – Quem estiver interessado em se inscrever é favor contactar o Pe. Filipe

Para Refletir

• A questão essencial que o nosso texto aborda é esta: o homem pertence a Deus e deve considerar Deus o seu único senhor e a sua referência fundamental. No entanto, embriagados pelo turbilhão das liberdades e das novas descobertas, os homens do nosso tempo consideraram que eram capazes de descobrir, por si próprios, os caminhos da vida e da felicidade e que podiam prescindir de Deus… Instalaram-se no orgulho e na auto-suficiência e deixaram Deus de fora das suas vidas. É preciso voltarmos a Deus e redescobrirmos a sua centralidade na nossa existência. Deus não atenta contra a nossa identidade e a nossa liberdade. Fomos criados para a comunhão com Deus e só nos sentiremos felizes e realizados quando nos entregarmos confiadamente nas suas mãos e fizermos d’Ele o centro da nossa caminhada.

• Em muitos casos, Deus foi apenas substituído por outros “deuses”: o dinheiro, o poder, o êxito, a realização profissional, a ascensão social, o clube de futebol… tomaram o lugar de Deus e passaram a dirigir e a condicionar a vida de tantos dos nossos contemporâneos. Quase sempre, no entanto, essa troca trouxe, apenas, escravidão, alienação, frustração e sentimentos de solidão e de orfandade… Como me sinto face a isto? Há outros deuses a tomarem posse da minha vida, a condicionarem as minhas opções, a dirigirem os meus interesses, a dominarem os meus projectos? Quais são esses deuses? Eles asseguraram-me a felicidade e a plena realização, ou tornam-me cada vez mais escravo e dependente?

• O homem e a mulher foram criados à imagem de Deus. Eles não são, portanto, objectos que podem ser usados, explorados e alienados, mas seres revestidos de uma suprema dignidade, de uma dignidade divina. Apesar da Declaração Universal dos Direitos do Homem e de uma infinidade de organizações e de associações destinadas a proteger e a assegurar os direitos, liberdades e garantias, há milhões de homens, mulheres e crianças que continuam, todos os dias, a ser maltratados, humilhados, explorados, desprezados, diminuídos na sua dignidade. Destruir a imagem de Deus que existe em cada criança, mulher ou homem, é um grave crime contra Deus. Nós, os cristãos, não podemos permitir que tal aconteça. Devemos sentir-nos responsáveis sempre que algum irmão ou irmã, em qualquer canto do mundo, é privado dos seus direitos e da sua dignidade; e temos o dever grave de lutar, de forma objectiva, contra todos os sistemas que, na Igreja ou na sociedade, atentem contra a vida e a dignidade de qualquer pessoa.

• Para o cristão, Deus é a referência fundamental e está sempre em primeiro lugar; mas isso não significa que o cristão viva à margem do mundo e se demita das suas responsabilidades na construção do mundo. O cristão deve ser um cidadão exemplar, que cumpre as suas responsabilidades e que colabora activamente na construção da sociedade humana. Ele respeita as leis e cumpre pontualmente as suas obrigações tributárias, com coerência e lealdade. Não foge aos impostos, não aceita esquemas de corrupção, não infringe as regras legalmente definidas. Vive de olhos postos em Deus; mas não se escusa a lutar por um mundo melhor e por uma sociedade mais justa e mais fraterna.
• Como é que eu me situo face ao poder político e às instituições civis: com total indiferença, com sujeição cega, ou com lealdade crítica? Como é que eu contribuo para a construção da sociedade? À luz de que critérios e de que valores julgo os factos, as decisões, as leis políticas e sociais que regem a comunidade humana em que estou inserido? As minhas opções políticas são coerentes com os critérios do Evangelho e com os valores de Jesus? (Dehonianos)

22 OUTUBRO 2017 XXIX DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

22 OUTUBRO 2017
XXIX DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A


Leitura 1: Is 45,1.4-6
Salmo: “Aclamai a glória e o poder do Senhor." - salmo 95 (96)
Leitura 2: 1 Tes 1,1-5b
Aclamação do Evangelho: "Vós brilhais como estrelas no mundo, ostentando a palavra da vida." - Filip 2,15d.16a
Evangelho:  Mt 22,15-21

14/10/2017

Avisos

DIA 19 Outubro, quinta
Das 21:00 às 22:30 – No Seminário de Aveiro, Formação Bíblica: O Evangelho segundo S. Marcos

DIA 20 Outubro, sexta
21:00 – No salão Paroquial reunião com todos os catequistas

Mudança da hora da missa vespertina
A partir do próximo fim de semana a missa vespertina passará a ser às 19:00.

OBLATA PAROQUIAL
Os elementos do Conselho Económico, Fábrica da Igreja irão proceder à recolha da Oblata Paroquial, a partir do próximo fim de semana, passando pelas diferentes casas que fazem parte da paróquia.
Durante a semana
Quarta e sexta – Eucaristia às 07h30 Cartório das 18h00 às 20h00.
Contactos:
Pároco –  969016406.
Site: http://paroquiapardilho.wixsite.com/paroquiapardilho


Para Refletir

Vivemos obcecados com o imediato, o politicamente correto, o palpável, o material, e prescindimos dos valores eternos, duradouros, exigentes, que exigem o dom da própria vida. A questão é: onde é que está a verdadeira felicidade? Nos valores do Reino, ou nesses valores efémeros que nos absorvem e nos dominam?

• No nosso texto, a questão decisiva não é se Deus convida ou se não convida; mas é se se aceita ou se não se aceita o convite de Deus para o “banquete” do Reino. Os convidados que não aceitaram o convite representam aqueles que estão demasiado preocupados a dirigir uma empresa de sucesso, ou a escalar a vida a pulso, ou a conquistar os seus cinco minutos de fama, ou a impor aos outros os seus próprios esquemas e projectos, ou a explorar o bem estar que o dinheiro lhes conquistou e não têm tempo para os desafios de Deus. Vivemos obcecados com o imediato, o politicamente correcto, o palpável, o material, e prescindimos dos valores eternos, duradouros, exigentes, que exigem o dom da própria vida. A questão é: onde é que está a verdadeira felicidade? Nos valores do Reino, ou nesses valores efémeros que nos absorvem e nos dominam?

• Os convidados que não aceitaram o convite representam também aqueles que estão instalados na sua auto-suficiência, nas suas certezas, seguranças e preconceitos e não têm o coração aberto e disponível para as propostas de Deus. Trata-se, muitas vezes, de pessoas sérias e boas, que se empenham seriamente na comunidade cristã e que desempenham papéis fundamentais na estruturação dos organismos paroquiais… Mas “nunca se enganam e raramente têm dúvidas”; sabem tudo sobre Deus, já construíram um deus à medida dos seus interesses, desejos e projectos e não se deixam questionar nem interpelar. Os seus corações estão, também, fechados à novidade de Deus.

• Os convidados que aceitaram o convite representam todos aqueles que, apesar dos seus limites e do seu pecado, têm o coração disponível para Deus e para os desafios que Ele faz. Percebem os limites da sua miséria e finitude e estão permanentemente à espera que Deus lhes ofereça a salvação. São humildes, pobres, simples, confiam em Deus e na salvação que Ele quer oferecer a cada homem e a cada mulher e estão dispostos a acolher os desafios de Deus.

• A parábola do homem que não vestiu o traje apropriado convida-nos a considerar que a salvação não é uma conquista, feita de uma vez por todas, mas um sim a Deus sempre renovado, e que implica um compromisso real, sério e exigente com os valores de Deus. Implica uma opção coerente, contínua, diária com a opção que eu fiz no Baptismo… Não é um compromisso de “meias tintas”, de tentativas falhadas, de “tanto se me dá como se me deu”; mas é um compromisso sério e coerente com essa vida nova que Jesus me apresentou.(Dehonianos)

15 OUTUBRO 2017 XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

15 OUTUBRO 2017
XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A


Leitura 1: Is 25,6-10a
Salmo: “Habitarei para sempre na casa do Senhor." - salmo 22 (23)
Leitura 2: Filip 4,12-14.19-20
Aclamação do Evangelho: "Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, ilumine os olhos do nosso coração,
para sabermos a que esperança fomos chamados." - cf. Ef 1,17-18
Evangelho:  Mt 22,1-14

06/10/2017

PARA REFLETIR


• O problema fundamental posto por este texto é o da coerência com que vivemos o nosso compromisso com Deus e com o Reino. Deus não obriga ninguém a aceitar a sua proposta de salvação e a envolver-se com o Reino; mas uma vez que aceitamos trabalhar na sua “vinha”, temos de produzir frutos de amor, de serviço, de doação, de justiça, de paz, de tolerância, de partilha… O nosso Deus não está disposto a pactuar com situações dúbias, descaracterizadas, amorfas, incoerentes, mentirosas; mas exige coerência, verdade e compromisso. A parábola convida-nos, antes de mais, a não nos deixarmos cair em esquemas de comodismo, de instalação, de facilidade, de “deixa andar”, mas a levarmos a sério o nosso compromisso com Deus e com o Reino e a darmos frutos consequentes. O meu compromisso com o Reino é sincero e empenhado? Quais são os frutos que eu produzo? Quando se trata de fazer opções, ganha o meu comodismo e instalação, ou a minha vontade de servir a construção do Reino?

• O que é que é decisivo para definir a pertença de alguém ao Reino? É ter uma “tradição familiar” cristã? É o ter entrado, por um acto formal (Baptismo) na Igreja? É o ter feito votos de pobreza, castidade e obediência numa determinada congregação religiosa? É o cumprir determinados actos de piedade? É o participar nos ritos? Nada disso é decisivo. O que é decisivo é o “produzir frutos” de amor e de justiça, que pomos ao serviço de Deus e dos nossos irmãos. Como é que eu entendo e vivo a minha caminhada de fé?

• A parábola fala de trabalhadores da “vinha” de Deus que rejeitam o “filho” de forma absoluta e radical. É provável que nenhum de nós, por um acto de vontade consciente, se coloque numa atitude semelhante e rejeite Jesus. No entanto, prescindir dos valores de Jesus e deixar que sejam o egoísmo, o comodismo, o orgulho, a arrogância, o dinheiro, o poder, a fama, a condicionar as nossas opções é, na mesma, rejeitar Jesus, colocá-l’O à margem da nossa existência. Como é que, no dia a dia, acolhemos e inserimos na nossa vida os valores de Jesus? As propostas de Jesus são, para nós, valores consistentes, que procuramos integrar na nossa existência e que servem de alicerce à construção da nossa vida, ou são valores dos quais nos descartamos com facilidade, sob pressão de interesses egoístas e comodistas?
• As nossas comunidades cristãs e religiosas são constituídas por homens e mulheres que se comprometeram com o Reino e que trabalham na “vinha” do Senhor. Deviam, portanto, produzir frutos bons e testemunhar diante do mundo, em gestos de amor, de acolhimento, de compreensão, de misericórdia, de partilha, de serviço, a realidade do Reino que Jesus Cristo veio propor. É isso que acontece, ou limitamo-nos a ter muitos grupos paroquiais, a preparar organigramas impressionantes da dinâmica comunitária, a construir espaços físicos amplos e confortáveis, a recitar a liturgia das horas, a produzir liturgias solenes, faustosas, imponentes… e completamente desligadas da vida?(Dehonianos)

08 OUTUBRO 2017 XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A ​

08 OUTUBRO 2017
XXVII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A


Leitura 1: Is 5,1-7
Salmo: “A vinha do Senhor é a casa de Israel." - salmo 79 (80)
Leitura 2: Filip 4,6-9
Aclamação do Evangelho: "Eu Vos escolhi do mundo, para que vades e deis fruto,
e o vosso fruto permaneça, diz o Senhor." - cf. Jo 15,16
Evangelho:  Mt 21,33-43