31/12/2016

Mensagem de Ano Novo

O vosso Pároco deseja-vos uma vida repleta de Alegrias e muita prosperidade neste Ano 2017, que agora inicia.

                                                           Pe. Filipe Manuel Coelho

Excerto da Mensagem do Papa Francisco para 50º Dia Mundial da Paz 2017

A não-violência: estilo de uma política para a paz
No início deste novo ano, formulo sinceros votos de paz aos povos e nações do mundo inteiro, aos chefes de Estado e de governo, bem como aos responsáveis das Comunidades Religiosas e das várias expressões da sociedade civil. Almejo paz a todo o homem, mulher, menino e menina, e rezo para que a imagem e semelhança de Deus em cada pessoa nos permitam reconhecer-nos mutuamente como dons sagrados com uma dignidade imensa. Sobretudo nas situações de conflito, respeitemos esta «dignidade mais profunda» e façamos da não-violência ativa o nosso estilo de vida.
(...) Nesta ocasião, desejo deter-me na não-violência como estilo duma política de paz, e peço a Deus que nos ajude, a todos nós, a inspirar na não-violência as profundezas dos nossos sentimentos e valores pessoais. Sejam a caridade e a não-violência a guiar o modo como nos tratamos uns aos outros nas relações interpessoais, sociais e internacionais. Quando sabem resistir à tentação da vingança, as vítimas da violência podem ser os protagonistas mais credíveis de processos não-violentos de construção da paz. Desde o nível local e diário até ao nível da ordem mundial, possa a não-violência tornar-se o estilo caraterístico das nossas decisões, dos nossos relacionamentos, das nossas ações, da política em todas as suas formas.
A violência não é o remédio para o nosso mundo dilacerado. Responder à violência com a violência leva, na melhor das hipóteses, a migrações forçadas e a atrozes sofrimentos, porque grandes quantidades de recursos são destinadas a fins militares e subtraídas às exigências do dia-a-dia dos jovens, das famílias em dificuldade, dos idosos, dos doentes, da grande maioria dos habitantes da terra. No pior dos casos, pode levar à morte física e espiritual de muitos, se não mesmo de todos.

(...) O próprio Jesus viveu em tempos de violência. Ensinou que o verdadeiro campo de batalha, onde se defrontam a violência e a paz, é o coração humano: «Porque é do interior do coração dos homens que saem os maus pensamentos» (Marcos 7, 21). Mas, perante esta realidade, a resposta que oferece a mensagem de Cristo é radicalmente positiva: Ele pregou incansavelmente o amor incondicional de Deus, que acolhe e perdoa, e ensinou os seus discípulos a amar os inimigos (cf. Mateus 5, 44) e a oferecer a outra face (cf. Mateus 5, 39). Quando impediu, aqueles que acusavam a adúltera, de a lapidar (cf. João 8, 1-11) e na noite antes de morrer, quando disse a Pedro para repor a espada na bainha (cf. Mateus 26, 52), Jesus traçou o caminho da não-violência que Ele percorreu até ao fim, até à cruz, tendo assim estabelecido a paz e destruído a hostilidade (cf. Efésios 2, 14-16). Por isso, quem acolhe a Boa Nova de Jesus, sabe reconhecer a violência que carrega dentro de si e deixa-se curar pela misericórdia de Deus, tornando-se assim, por sua vez, instrumento de reconciliação, como exortava São Francisco de Assis: «A paz que anunciais com os lábios, conservai-a ainda mais abundante nos vossos corações».
Hoje, ser verdadeiro discípulo de Jesus significa aderir também à sua proposta de não-violência.
(...) Por vezes, entende-se a não-violência como rendição, negligência e passividade, mas, na realidade, não é isso. Quando a Madre Teresa recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1979, declarou claramente qual era a sua ideia de não-violência ativa: «Na nossa família, não temos necessidade de bombas e de armas, não precisamos de destruir para edificar a paz, mas apenas de estar juntos, de nos amarmos uns aos outros (…). Se a origem donde brota a violência é o coração humano, então é fundamental começar por percorrer a senda da não-violência dentro da família. Esta constitui o cadinho indispensável no qual cônjuges, pais e filhos, irmãos e irmãs aprendem a comunicar e a cuidar uns dos outros desinteressadamente e onde os atritos, ou mesmo os conflitos, devem ser superados, não pela força, mas com o diálogo, o respeito, a busca do bem do outro, a misericórdia e o perdão. [16] A partir da família, a alegria do amor propaga-se pelo mundo, irradiando para toda a sociedade. (...) Aliás, uma ética de fraternidade e coexistência pacífica entre as pessoas e entre os povos não se pode basear na lógica do medo, da violência e do fechamento, mas na responsabilidade, no respeito e no diálogo sincero.
(...) A construção da paz por meio da não-violência ativa é um elemento necessário e coerente com os esforços contínuos da Igreja para limitar o uso da força através das normas morais, mediante a sua participação nos trabalhos das instituições internacionais e graças à competente contribuição de muitos cristãos para a elaboração da legislação a todos os níveis. O próprio Jesus nos oferece um «manual» desta estratégia de construção da paz no chamado Sermão da Montanha. As oito Bem-aventuranças (cf. Mateus 5, 3-10) traçam o perfil da pessoa que podemos definir feliz, boa e autêntica. Felizes os mansos – diz Jesus –, os misericordiosos, os pacificadores, os puros de coração, os que têm fome e sede de justiça.
Este é um programa e um desafio também para os líderes políticos e religiosos, para os responsáveis das instituições internacionais e os dirigentes das empresas e dos meios de comunicação social de todo o mundo: aplicar as Bem-aventuranças na forma como exercem as suas responsabilidades. 

Para Refletir

No Evangelho que, hoje, nos é proposto fica claro o fio condutor da história da salvação: Deus ama-nos, quer a nossa plena felicidade e, por isso,
tem um projecto de salvação para levar-nos a superar a nossa fragilidade e debilidade; e esse projecto foi-nos apresentado na pessoa, nas palavras e nos gestos de Jesus. Temos consciência de que a verdadeira libertação está na proposta que Deus nos apresentou em Jesus e não nas ideologias, ou no poder do dinheiro, ou na posição que ocupamos na escala social? Porque é que tantos dos nossos irmãos vivem afogados no desespero e na frustração? Porque é que tanta gente procura “salvar-se” em programas de televisão que lhes dê uns minutos de fama, ou num consumismo alienante? Não será porque não fomos capazes de lhes apresentar a proposta libertadora de Jesus?
Diante da “boa nova” da libertação, reagimos – como os pastores – com o louvor e a acção de graças? Sabemos ser gratos ao nosso Deus pelo seu amor e pelo seu empenho em nos libertar da escravidão?
Os pastores, após terem tomado contacto com o projecto libertador de Deus, fizeram-se “testemunhas” desse projecto. Sentimos, também, o imperativo do testemunho? Temos consciência de que a experiência da libertação é para ser passada aos nossos irmãos que ainda a desconhecem?
Maria “conservava todas estas palavras e meditava-as no seu coração”. Quer dizer: ela era capaz de perceber os sinais do Deus libertador no acontecer da vida. Temos, como ela, a sensibilidade de estar atentos à vida e de perceber a presença – discreta, mas significativa, actuante e transformadora – de Deus, nos acontecimentos mais ou menos banais do nosso dia a dia?(Dehonianos)

Santa Maria Mãe de Deus

A Igreja, Família de Deus, Semeia a Esperança
1 de janeiro à Epifania – O sonho”
É colocado no presépio os animais

Recitação de um mistério do rosário

P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
R. Amém!
P. Com Maria e José, oremos ao Senhor!
R. Neste Natal, Ele nos dê a alegria do Seu amor!
P. Iniciámos um novo ano civil. No dia 1, Dia Mundial da Paz, invocámos a bênção divina e expressámos os nossos sonhos, em muitos votos, compromissos, desejos. O novo ano começou, como sempre, sob o olhar protetor da Mãe de Deus, que nos inspira e acompanha. Neste início de ano, queremos que o sonho da Paz comece por se realizar na nossa casa, na nossa família. Por isso devemos aprender a dizer muitas vezes, três palavras simples: «por favor», «obrigado» e «desculpa». O Evangelho do domingo, dia 1, dizia-nos algo muito belo, a respeito do modo como a Mãe de Jesus vivia o seu dia a dia, atenta a tudo o que vivia e ouvia. Dizia assim São Lucas:
Leitura bíblica
“Maria conservava todas estas palavras, meditando-as em seu coração” (Lc 2,19).
P. Neste mistério, peçamos a Maria, Mãe de Deus, que nos ajude a guardar estas três palavras «por favor», «desculpa» e «obrigado», para que em nossa casa haja Paz e esta Paz chegue a todos os filhos de Deus, dispersos pelo mundo inteiro.
Pai-Nosso/10 Ave-marias/Glória…
P. Maria, Rainha da Paz!
R. Rogai por nós!
P. Bendigamos ao Senhor!

R. Neste Natal, Ele nos dê a alegria do Seu amor!

30/12/2016

01 JANEIRO 2017 SOLENIDADE DE SANTA MARIA MÃE DE DEUS - ANO A

01 JANEIRO 2017
SOLENIDADE DE SANTA MARIA MÃE DE DEUS - ANO A


Leitura 1: Num 6,22-27
Salmo: “Deus Se compadeça de nós e nos dê a sua bênção." - salmo 66 (67)
Leitura 2:  Gal 4,4-7
Aclamação do Evangelho: "Muitas vezes e de muitos modos
falou Deus antigamente aos nossos pais pelos Profetas.
Nestes dias, que são os últimos, Deus falou-nos por seu Filho." Hebr 1,1-2 
Evangelho: Lc 2,16-21

24/12/2016

Oração à Sagrada Família

Oração à Sagrada Família

Jesus, Maria e José,
em Vós contemplamos
o esplendor do verdadeiro amor,
confiantes, a Vós nos consagramos.

Sagrada Família de Nazaré,
tornai também as nossas famílias
lugares de comunhão e cenáculos de oração,
autênticas escolas do Evangelho
e pequenas igrejas domésticas.

Sagrada Família de Nazaré,
que nunca mais haja nas famílias
episódios de violência, de fechamento e divisão;
e quem tiver sido ferido ou escandalizado
seja rapidamente consolado e curado.

Sagrada Família de Nazaré,
fazei que todos nos tornemos conscientes
do carácter sagrado e inviolável da família,
da sua beleza no projeto de Deus.

Jesus, Maria e José,
ouvi-nos e acolhei a nossa súplica.
Ámen.                                     

(Papa Francisco, AL 325)

PARA REFLETIR


A transformação da “Palavra” em “carne” (em menino do presépio de Belém) é a espantosa aventura de um Deus que ama até ao inimaginável e que, por amor, aceita revestir-Se da nossa fragilidade, a fim de nos dar vida em plenitude. Neste dia, somos convidados a contemplar, numa atitude de serena adoração, esse incrível passo de Deus, expressão extrema de um amor sem limites.
Acolher a “Palavra” é deixar que Jesus nos transforme, nos dê a vida plena, a fim de nos tornarmos, verdadeiramente, “filhos de Deus”. O presépio que hoje contemplamos é, apenas, um quadro bonito e terno ou uma interpelação a acolher a “Palavra”, de forma a crescermos até à dimensão do homem novo?
Hoje, como ontem, a “Palavra” continua a confrontar-se com os sistemas geradores de morte e a procurar eliminar, na origem, tudo o que rouba a vida e a felicidade do homem. Sensíveis à “Palavra”, embarcados na mesma aventura de Jesus – a “Palavra” viva de Deus – como nos situamos diante de tudo aquilo que rouba a vida do homem? Podemos pactuar com a mentira, o oportunismo, a violência, a exploração dos pobres, a miséria, as limitações aos direitos e à dignidade do homem?
Jesus (esse menino do presépio) é para nós a “Palavra” suprema que dá sentido à nossa vida, ou deixamos que outras “palavras” nos condicionem e nos induzam a procurar a felicidade em caminhos de egoísmo, de alienação, de comodismo, de pecado? Quais são essas “palavras” que às vezes nos seduzem e nos afastam da “Palavra” eterna de Deus que ecoa no Evangelho que Jesus veio propor?
(Dehonianos)

Mensagem de Natal


Natal do Senhor

Mistério do rosário na oitava do Natal

P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
R. Amém!
P. Com Maria e José, oremos ao Senhor!
R. Neste Natal, Ele nos dê a alegria do Seu amor!
P. Ao longo destes oito dias, celebramos, em festa, com grande alegria, o nascimento de Jesus. É esse o convite que ressoa na noite de Natal, e que é dirigido, em primeiro lugar, a uns pastores, que pernoitavam nos campos, guardando os seus rebanhos durante a noite. O Anjo disse-lhes:

Leitura bíblica
“Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias, Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura” (Lc 2,11-12).
P. O nascimento de Jesus foi anunciado aos Pastores, que ficaram cheios de alegria. Jesus é acolhido, amado, alimentado, vestido, educado, por Maria e José, na família de Nazaré. Neste mistério, rezemos para que todos nós, tal como os Pastores, saibamos guardar este sonho, de modo a fazer de “toda a vida da família um «pastoreio» misericordioso” (AL 322). Peçamos que todas as famílias se tornem «pequenas igrejas» e a nossa paróquia (movimento, grupo, associação, comunidade religiosa) se torne uma «grande família».

Pai-Nosso/10 Ave-Marias/Glória…
P. Sagrada Família de Nazaré!
R. Rogai por nós!
P. Bendigamos ao Senhor!

R. Neste Natal, Ele nos dê a alegria do Seu amor!

25 DEZEMBRO 2016 NATAL DO SENHOR

25 DEZEMBRO 2016
NATAL DO SENHOR



Leitura 1: Is 52,7-10
Salmo: “Todos os confins da terra viram a salvação do nosso Deus." - salmo 97 (98)
Leitura 2:  Hebr 1,1-6
Aclamação do Evangelho: "Santo é o dia que nos trouxe a luz.
Vinde adorar o Senhor. Hoje, uma grande luz desceu sobre a terra. 
Evangelho: Jo 1,1-18

18/12/2016

Avisos

Está a decorrer recolha de géneros alimentares para os mais necessitados.
Este Domingo, dia 18, às 11h00, missa de ação de graças pelos casais, crianças matriculadas na catequese e pelas que foram batizadas, em suma por todas as famílias.
Para os casais que, casaram ou celebraram 10, 25 e 50 anos de matrimónio no ano de 2016, haverá um almoço convívio, a seguir à Eucaristia.
Façamo-nos presente nos vários momentos pois todos fazemos parte da grande família de Deus.

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Estão abertas inscrições para Jovens que queiram ser Acólitos. Devem dirigir-se junto dos catequistas Isabel Amador ou João Carlos.

Sexta-feira, 23, não haverá missa às 07h30 nem cartório.
Dia 22, quinta
21h00 - No salão Paroquial, Reunião de preparação para o Sacramento do Batismo para pais e padrinhos.

Dia 24, sábado
23h00 – Na Igreja de Pardilhó, Missa do Galo em conjunto com a Paróquia de Bunheiro.

Dia 25, domingo – Dia de Natal
Eucaristias às 08h00 e 11h00

Confissões:
Pardilhó: Dia 20 às 21h00 e dia 22 às 15h00
Bunheiro:  dia 20 às 15h00
Avanca:  dia 23 às 20h30

Estão abertas inscrições para Jovens que queiram ser Acólitos. Devem dirigir-se junto dos catequistas Isabel Amador ou João Carlos
Como Família de Deus somos convidados a partilhar.
No âmbito da Semana da Família convidamos os pais a estarem   presentes na Eucaristia das 11h00 do dia 18 de Dezembro para dar graças a Deus pelos vida de seus filhos, assim como no dia 14 de Dezembro, no salão Paroquial, às 21h00 para um encontro de Pais.
É na Família que encontramos segurança e amor, que nos dá esperança. Não faltem a estes encontros da grande família de Deus.
Está a decorrer junto das catequeses e das famílias em geral uma recolha de bens (coisas que não se estraguem, arroz, massas, conservas...) para posteriormente serem entregues a famílias que necessitam.
No ofertório da  Eucaristia de Domingo dia 18 essas ofertas serão simbolicamente recolhidas.
Está disponível um caixote ao fundo da igreja para oferecer os géneros.
Crisma – O primeiro encontro de preparação para o Sacramento do Crisma para Adultos será no salão Paroquial de Avanca no dia 13 de Janeiro pelas 21h00. Quem estiver interessado e ainda não se inscreveu deverá fazê-lo junto do Pároco.

Para Refletir

Esse Jesus que esperamos é – de acordo com a catequese que a primitiva comunidade cristã nos apresenta por intermédio de Mateus – o “Deus que vem ao encontro dos homens”, para lhes oferecer a salvação. A festa do Natal que se aproxima deve ser o encontro de cada um de nós com este Deus; e esse encontro só será possível se tivermos o coração disponível para O acolher e para abraçar a proposta que Ele nos veio fazer. É isto que acontece?
Com frequência, o Natal é a festa pagã do consumismo, das prendas obrigatórias, da refeição melhorada, das tradições familiares que têm de ser respeitadas mesmo quando não significam nada… O meu Natal – este Natal que estou a preparar no meu coração – é uma celebração pagã ou um verdadeiro encontro com esse Deus libertador, cuja proposta de salvação estou interessado em escutar e acolher?
A figura de Maria é uma figura incontornável para quem prepara o Natal: é a figura que está sempre disponível para escutar os apelos de Deus e que lhes responde com um “sim” de disponibilidade total… É esse “sim” e essa disponibilidade que tornam possível a presença salvadora de Deus no mundo. Estou na mesma atitude de disponibilidade aos desafios de Deus? Sou capaz de dizer todos os dias “sim”, de forma a que, através de mim, Deus possa nascer no mundo e salvar os homens?
Outra figura que nos interpela e questiona neste tempo de Advento é a figura de José… Ele é o homem a quem Deus envolve nos seus planos – planos que, provavelmente, lhe parecem misteriosos e inacessíveis – mas que tudo aceita, numa obediência total a Deus. Sou capaz de acolher os projectos de Deus – mesmo quando eles desorganizam os meus projectos pessoais – com a mesma disponibilidade de José, na obediência total aos esquemas de Deus?(Dehonianos)

Campanha do Advento - 4ª Semana

A Igreja, Família de Deus, Semeia a Esperança
4.ª Semana do Advento – José deixa-se inundar pela Esperança”
É colocado no presépio a imagem de José

Recitação de um mistério do rosário na 4.ª semana do Advento

P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
R. Amém!
P. Com Maria e José, oremos ao Senhor!
R. Neste Natal, Ele nos dê a alegria do Seu amor!
P. Nesta quarta semana do Advento, pensamos em Maria e José e nos preparativos para o nascimento de Jesus, em Belém, que significa precisamente «a Casa do Pão». Pensemos nas dificuldades de uma família pobre e simples. Pensemos nos casais mais novos, que estão a dar os primeiros passos na construção de uma família. Todos têm sonhos e dificuldades, como São José, o esposo da Virgem Maria. Diz o Evangelho, a respeito de um certo momento, em que São José não compreendia o que se estava a passar:

Leitura bíblica
“Eis que o Anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa»” (Mt 1,20).
P. E mais tarde, quando Herodes pretendia matar o Menino, o Anjo do Senhor apareceu em sonhos a José e disse-lhe:

Leitura bíblica (Mt 2,13).
 “Levanta-te e foge para o Egito e fica lá até que eu te avise”
P. Como o Papa Francisco faz, deixemos debaixo da imagem de São José o nosso pedido, o nosso sonho desta semana. Rezemos para que as nossas famílias não deixem de sonhar e enfrentem com coragem as dificuldades. Rezemos para que as nossas famílias se tornem berços de esperança, para o mundo.

Pai-Nosso – 10 Ave-Marias – Glória…
P. São José, Esposo de Maria!
R. Rogai por nós!
P. Bendigamos ao Senhor!

R. Neste Natal, Ele nos dê a alegria do Seu amor!

18 DEZEMBRO 2016 IV DOMINGO DO ADVENTO - ANO A

18 DEZEMBRO 2016
IV DOMINGO DO ADVENTO - ANO A


Leitura 1: Is 7,10-14
Salmo: “Venha o Senhor: é Ele o rei glorioso." ou "O Senhor virá: Ele é o rei da glória." - salmo 23 (24)
Leitura 2:  Rom 1,1-7
Aclamação do Evangelho: "A Virgem conceberá e dará à luz um Filho,
que será chamado Emanuel, Deus connosco." Mt 1,23
Evangelho: Mt 1,18-24

10/12/2016

Como Família de Deus somos convidados a partilhar.

Está a decorrer junto das catequeses e das famílias em geral uma recolha de bens (coisas que não se estraguem, arroz, massas, conservas...) para posteriormente serem entregues a famílias que necessitam.
No ofertório da  Eucaristia de Domingo dia 18 essas ofertas serão simbolicamente recolhidas.
Está disponível um caixote ao fundo da igreja para oferecer os géneros.

Avisos

Dia 13, terça – Dia de S.ta Luzia – missa na capela de S.to António às 19h00. A capela estará aberta durante o dia.

Dia 17, sábado
  14h30 “Festa de Natal” da catequese no clube Pardilhoense.
  Confissões:
Pardilhó: Dia 20 às 21h00 e dia 22 às 15h00
Bunheiro: Dia 15 às 21h00 e dia 20 às 15h00
Avanca: Dia 16 às 15h00 e dia 23 às 20h30


Estão abertas inscrições para Jovens que queiram ser Acólitos. Devem dirigir-se junto dos catequistas Isabel Amador ou João Carlos

“Porque querer formar uma família é ter a coragem de fazer parte do sonho de Deus...” queremos partilhar este sonho entre famílias, assim:
Quarta, dia 14 haverá um encontro com todos os pais que têm crianças na catequese.
Sexta, dia 16, encontro com casais que este ano, casaram ou fizeram 10,25 ou 50 anos de casados.
Domingo, dia 18 missa de ação de graças pelos casais, crianças matriculadas na catequese e pelas que foram batizadas, em suma por todas as famílias.
Para os casais que, casaram ou celebraram 10, 25 e 50 anos de matrimónio no ano de 2016, haverá um almoço convívio, a seguir à Eucaristia.
Façamo-nos presente nos vários momentos pois todos fazemos parte da grande família de Deus.


Para Refletir

O texto evangélico identifica Jesus com a presença salvadora e libertadora de Deus no meio dos homens. Neste tempo de espera, somos convidados a aguardar a sua chegada, com a certeza de que Deus não nos abandonou, mas continua a vir ao nosso encontro e a oferecer-nos a salvação.
Os “sinais” que Jesus realizou enquanto esteve entre nós têm de continuar a acontecer na história; agora, são os discípulos de Jesus que têm de continuar a sua missão e de perpetuar no mundo, em nome de Jesus, a ação libertadora de Deus.
Os que vivem amarrados ao desespero de uma doença incurável encontram em nós um sinal vivo do Cristo libertador que lhes traz a salvação?
Os “surdos”, fechados num mundo sem comunicação e sem diálogo, encontram em nós a Palavra viva de Deus que os desperta para a comunhão e para o amor?
Os “cegos”, encerrados nas trevas do egoísmo ou da violência, encontram em nós o desafio que Deus lhes apresenta de abrir os olhos à luz?
Os “coxos”, impedidos de andar, encontram em nós a proximidade dos caminhos de Deus?
Os presos, privados da liberdade, escondidos atrás das grades em que a sociedade os encerra, encontram em nós a Boa Nova da liberdade?
Os “pobres”, marginalizados, sem voz nem dignidade, sentem em nós o amor de Deus?
Mais uma vez, somos interpelados e questionados pela figura vertical e coerente de João… Ele não é um pregador da moda, cujas ideias variam conforme as flutuações da opinião pública ou os interesses dos poderosos; nem é um charlatão bem vestido, que prega para ganhar dinheiro, para defender os seus interesses, ou para ter uma vida cómoda e sem grandes exigências… Mas é um profeta, que recebeu de Deus uma missão e que procura cumpri-la, com fidelidade e sem medo.
A minha vida e o meu testemunho profético cumprem-se com a mesma verticalidade e honestidade, ou estou disposto e vender-me a interesses menos próprios, se isso me trouxer benefícios?
(Dehonianos)

Campanha do Advento - 3ª Semana

A Igreja, Família de Deus, Semeia a Esperança
3.ª Semana do Advento – Deus concretiza o seu sonho em Jesus
É colocado no presépio o Anjo

Recitação de um mistério do rosário na 3.ª semana do Advento

P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.       R. Amém!
P. Com Maria e José, oremos ao Senhor!
R. Neste Natal, Ele nos dê a alegria do Seu amor!
P. Todos somos mensageiros, anunciadores felizes, do sonho de Deus. Em família todos devemos sonhar e trabalhar por um mundo mais belo, em que ninguém se sinta só. Somos chamados a construir uma família, que seja uma boa notícia para o mundo de hoje. Deus envia anjos a cada uma das nossas casas, como à de Maria e José. Deus abençoa-nos, pondo ao nosso lado pessoas boas que cuidam de nós e pessoas frágeis que precisam de nós. Deus manda anjos a cada casa: são pessoas confiadas ao nosso amor. Esta semana, enviemos uma mensagem bonita, ou uma carta escrita, a quem mais precise de boas notícias. Recordemos e revivamos aquele momento em que Maria recebeu a mais surpreendente mensagem, como nos diz o Evangelho:

Leitura Bíblica
“O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem chamado José, da casa de David; e o nome da virgem era Maria” (Lc 1,26-27).
P. Neste mistério, rezemos em família, para que os primeiros anunciadores, mensageiros de Deus, sejam aqueles que vivem em nossas casas.

Pai-Nosso – 10 Ave-Marias –  Glória…
P. Maria, Mãe do Evangelho vivo!
R. Rogai por nós!
P. Bendigamos ao Senhor!
R. Neste Natal, Ele nos dê a alegria do Seu amor!

11 DEZEMBRO 2016 III DOMINGO DO ADVENTO - ANO A

11 DEZEMBRO 2016
III DOMINGO DO ADVENTO - ANO A


Leitura 1: Is 35,1-6a.10
Salmo: “Vinde, Senhor, e salvai-nos." ou "Vinde salvar-nos, Senhor." - salmo 145 (146)
Leitura 2:  Tg 5,7-10
Aclamação do Evangelho: "O Espírito do Senhor está sobre mim:
enviou-me a anunciar a boa nova aos pobres." Lc 3, 4.6
Evangelho: Mt 11,2-11

03/12/2016

Avisos

Dia 7 dezembro, quarta
18h30 – Procissão desde a Capela da Srª dos Remédios até à igreja seguindo-se a missa vespertina.
No Final da Eucaristia Reunião do Conselho Económico

Dia 8 dezembro, quinta –  Dia da Imaculada Conceição
Eucaristia às 8h00 e 11h00.

Crisma – O primeiro encontro de preparação para o Sacramento do Crisma para Adultos será no salão Paroquial de Avanca no dia 13 de Janeiro pelas 21h00. Quem estiver interessado e ainda não se inscreveu deverá fazê-lo junto do Pároco.

Campanha do Advento - 2ª Semana

A Igreja, Família de Deus, Semeia a Esperança

2ª Semana - Frase: "JESUS É A ESPERANÇA"

Presépio - Menino Jesus
A Imagem do menino Jesus vai ser colocado no presépio. Jesus é a Esperança.
Toda a mãe e todo o pai vivem esta esperança porque sonharam o seu filho nove meses. Os filhos são sonhados pelos pais e fruto da infinita «fantasia» do Criador. Mas eles próprios têm os seus sonhos. E é preciso que os pais não projetem nos filhos os seus próprios sonhos não realizados.  Numa família, quando se perde a capacidade de sonhar, quando não de vive da esperança, os filhos não crescem, o amor não cresce; a vida debilita-se e apaga-se. Por isso, dizia o Papa Francisco: “ Antes de mais nada, numa família, sonhai. Não percais esta capacidade de sonhar ”. Por conseguinte, não é importante se esta nova vida te será útil ou não, se possui características que te agradam ou não, se corresponde ou não aos teus projetos e sonhos. Porque «os filhos são uma dádiva! Cada um é único e irrepetível (...). Um filho é amado porque é filho: não porque é bonito ou porque é deste modo ou daquele, mas porque é filho! Não porque pensa como eu nem porque encarna as minhas aspirações.

Um filho é um filho»”.

2.ª Semana do Advento – “Jesus é a Esperança”

É colocado no presépio o menino Jesus
Recitação de um mistério do rosário na 2.ª semana do Advento
P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
R. Amém!
P. Com Maria e José, oremos ao Senhor!
R. Neste Natal, Ele nos dê a alegria do Seu amor!
P. Nesta segunda semana do Advento, recordamos que a família é comparável a uma árvore que, tal como o amor, deve sempre dar fruto. Os filhos são o “rebento” mais esperado e são “o fruto” mais bendito de um casal e de uma família feliz. E se o casal não recebe a alegria desse fruto, pode ajudar tantas crianças e outras famílias e outras pessoas a viverem mais felizes. Quando Isabel recebeu a visita de sua prima, que também estava grávida, diz o Evangelho que ela exclamou:

Leitura bíblica
“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre” (Lc 1,42).
P. E quando foi anunciado a José o nascimento do Menino, também lhe foi dito:

Leitura bíblica
“Não temas receber Maria, pois o que ela concebeu é fruto do Espírito Santo” (Mt 1,20).
P. Neste mistério, rezemos em família, por todas as grávidas e por todos os bebés nascidos ao longo deste ano de 2016. Para que todos sejam acolhidos como um fruto bendito. E rezemos por aquelas famílias que não puderam ter filhos, para que sejam generosas a acolher e a ajudar outras famílias.

Pai-Nosso – 10 Ave-Marias – Glória…
P. Maria, Mãe bendita e Imaculada!
R. Rogai por nós!
P. Bendigamos ao Senhor!
R. Neste Natal, Ele nos dê a alegria do Seu amor!

Para Refletir

  • A questão dominante que o Evangelho de hoje nos apresenta é a da conversão. Não é possível acolher “aquele que vem” se o nosso coração estiver cheio de egoísmo, de orgulho, de autossuficiência, de preocupação com os bens materiais… É preciso, portanto, uma mudança da nossa mentalidade, dos nossos valores, dos nossos comportamentos, das nossas atitudes, das nossas palavras; é preciso um despojamento de tudo o que rouba espaço ao “Senhor que vem”. Estou disposto a esta mudança, para que no meu coração haja lugar para Jesus? O que é que, prioritariamente, deve mudar na minha vida?
  • A figura de João Baptista obriga-nos a questionar as nossas prioridades e valores fundamentais. Ele não se apresenta de “smoking”, pois a sua prioridade não é brilhar em alguma festa do jet-set; nem usa gravata e camisa de seda, pois a sua prioridade não é impressionar os chefes ou mostrar que é um homem de sucesso em termos de ganhos anuais; nem petisca pratos delicados com molhos esquisitos e nomes franceses, pois a sua prioridade não é a satisfação de apetites físicos; nem promete bem-estar e riqueza aos seus interlocutores, pois a sua prioridade não é receber aplausos das massas; nem busca o apoio da hierarquia civil ou religiosa, pois a sua prioridade não é o triunfo, as honras, o poder… João Baptista é alguém para quem a prioridade é o anúncio do “Reino dos céus”. Ora, o “Reino” é despojamento, simplicidade, amor total, partilha, dom da vida… São esses valores que ele procura anunciar, com palavras e com atitudes. E quanto a mim, quais são os valores que me fazem “correr”? Quais são as minhas prioridades? Os meus valores são os valores do “Reino” ou são esses valores efémeros e fúteis a que a civilização ocidental dá tanta importância, mas que não trazem nada de duradouro e de verdadeiro à vida dos homens?
  • O texto evangélico deixa claro que não chega ser “filho de Abraão” para ter acesso à salvação que Jesus veio oferecer, mas é preciso viver uma vida de fidelidade a Deus. Quer dizer: não chega ter o nome inscrito no livro de registos de batismo da paróquia, nem ter casado na Igreja, nem ter posto os filhos na catequese e aparecer lá para tirar fotografias na festa da primeira comunhão (o estatuto do “cristão não praticante” faz tanto sentido como um círculo quadrado); mas é preciso uma conversão séria, empenhada, nunca acabada ao “Reino” e aos seus valores e uma vida coerente com a fé que escolhemos quando fomos batizados.
  • João deixa claro que receber o batismo de Jesus é receber o batismo do Espírito… Equivale a aceitar ser “filho de Deus”, a viver em comunhão com Deus, no amor e na partilha com os irmãos que caminham ao nosso lado. É esse o caminho que eu procuro, dia a dia, percorrer?(Dehonianos)