31/12/2014

Excertos da Mensagem de Paz do Papa Francisco


JÁ NÃO ESCRAVOS, MAS IRMÃOS

No início dum novo ano, que acolhemos como uma graça e um dom de Deus para a humanidade, desejo dirigir, a cada homem e mulher, bem como a todos os povos e nações do mundo, (…), os meus ardentes votos de paz, que acompanho com a minha oração a fim de que cessem as guerras, os conflitos e os inúmeros sofrimentos provocados quer pela mão do homem quer por velhas e novas epidemias e pelos efeitos devastadores das calamidades naturais. 
Rezo de modo particular para que, respondendo à nossa vocação comum de colaborar com Deus e com todas as pessoas de boa vontade para a promoção da concórdia e da paz no mundo, saibamos resistir à tentação de nos comportarmos de forma não digna da nossa humanidade. (…)
Mas, apesar de os irmãos estarem ligados por nascimento e possuírem a mesma natureza e a mesma dignidade, a fraternidade exprime também a multiplicidade e a diferença que existe entre eles. 
Por conseguinte, como irmãos e irmãs, todas as pessoas estão, por natureza, relacionadas umas com as outras, cada qual com a própria especificidade e todas partilhando a mesma origem, natureza e dignidade. Em virtude disso, a fraternidade constitui a rede de relações fundamentais para a construção da família humana criada por Deus. (…)
Infelizmente, entre a primeira criação narrada no livro do Génesis e o novo nascimento em Cristo – que torna, os crentes, irmãos e irmãs do «primogénito de muitos irmãos» (Rom 8, 29) –, existe a realidade negativa do pecado, que interrompe tantas vezes a nossa fraternidade de criaturas e deforma continuamente a beleza e nobreza de sermos irmãos e irmãs da mesma família humana. (…)
Mas, apesar de a comunidade internacional ter adotado numerosos acordos para pôr termo à escravatura em todas as suas formas e ter lançado diversas estratégias para combater este fenómeno, ainda hoje milhões de pessoas – crianças, homens e mulheres de todas as idades – são privadas da liberdade e constrangidas a viver em condições semelhantes às da escravatura. (…)
Hoje como ontem, na raiz da escravatura, está uma conceção da pessoa humana que admite a possibilidade de a tratar como um objeto. Quando o pecado corrompe o coração do homem e o afasta do seu Criador e dos seus semelhantes, estes deixam de ser sentidos como seres de igual dignidade, como irmãos e irmãs em humanidade, passando a ser vistos como objetos. Com a força, o engano, a coação física ou psicológica, a pessoa humana – criada à imagem e semelhança de Deus – é privada da liberdade, mercantilizada, reduzida a propriedade de alguém; é tratada como meio, e não como fim. (…)
Nesta perspetiva, desejo convidar cada um, segundo a respetiva missão e responsabilidades particulares, a realizar gestos de fraternidade a bem de quantos são mantidos em estado de servidão. (…)

A globalização da indiferença, que hoje pesa sobre a vida de tantas irmãs e de tantos irmãos, requer de todos nós que nos façamos artífices duma globalização da solidariedade e da fraternidade que possa devolver-lhes a esperança e levá-los a retomar, com coragem, o caminho através dos problemas do nosso tempo e as novas perspetivas que este traz consigo e que Deus coloca nas nossas mãos. (…)

ORAÇÃO PELA PAZ

Senhor, Vós que sois a Alegria e Esperança de vosso povo,
Vós que conduzis a Igreja, servidora da vida, nos caminhos da história, fazei com que, 
no próximo ano 2015, a exemplo de Jesus Cristo, e ouvindo sua Palavra, que chama à conversão, a vossa igreja seja testemunha viva de fraternidade e de liberdade, de justiça e de paz.
Enviai o vosso Espírito da verdade para que a sociedade se abra à aurora de um mundo justo e solidário, promotor da Paz, sinal do Reino que há-de vir.
Por Cristo Senhor nosso.
Amém!

Ano Novo

O vosso pároco deseja-vos um 2015, marcado pela ALEGRIA, JUSTIÇA e PAZ, cumulado de Bênçãos de Deus.

21/12/2014

Festa da Família 2014-12-21

Hoje na Eucaristia das 11h00, celebramos em ação de graças o final da semana da família, onde participaram os casais que fizeram 10, 25 e 50 anos de casados, bem como os que se casaram este ano.
Participaram também os pais que batizaram os seus filhos e os que tem os filhos no primeiro ano de catequese.

A todos um bem hajam.